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Para quem não
sabe; TED é uma organização sem fins lucrativos
dedicada à partilha de ideias, normalmente no formato de poderosos
discursos (20 minutos ou menos). Hoje em dia TED toca em variadíssimos
tópicos – desde ciência, negócios, tópicos globais,
etc – estes são ainda traduzidos e/ou falados em mais de 100 línguas.
A organização
acredita veemente em acolher peritos de todas as disciplinas e culturas
que procuram um melhor conhecimento do mundo. Mais ainda, os discursos e a
partilha de ideias são sempre com intuito de mudar atitudes, vidas e
ultimamente o mundo à nossa vida.
O primeiro TEDtalk é o discurso de Amy Cuddy que trás até nós uma forma diferente de sairmos da nossa «casca» como se costuma dizer. “Fake it until you become it”.
De acordo com Amy Cuddy a nossa linguagem corporal afeta o modo
de como as pessoas à nossa volta nos veem, mas também pode mudar a
maneira como nos vemos a nós próprios. Neste Ted Talk, aprendemos como
o «power posing» - uma postura que emane autoestima e confiança mesmo
quando não nos sentimos tão confiantes. De acordo com Amy ao mudar as nossas
posturas para uma posição poderosa podemos alterar os níveis de cortisona e
testerona nos nossos cérebros e que estes por vezes têm grande impacto nas
nossas oportunidades para o sucesso.
Muitas das vezes as nossas mentes e
pensamentos são os nossos piores inimigos; quantas e quantas vezes já se
sentiram que não são qualificados, inteligentes ou fortes o suficiente para
serem bem-sucedidos? É nestes tempos conflituosos que Amy Cuddy diz,
“Fake it until we become it,”
A lição? É possível aumentar os nossos níveis de autoconfiança e de positividade pelo simples ato de fingir que temos autoconfiança e somos positivos!
Em segundo lugar temos o discurso de Kelly McGonigal;
“How to make stress your friend,”
Quando falamos em stress rapidamente
associamos que este é mau para a nossa saúde. No entanto neste discurso, a
Psicóloga Kelly McGonigal vem nos mostrar que o stress pode ser um elemento
positivo. De acordo com várias pesquisas, estas sugerem que o stress só é mau
para nós se acreditarmos que assim seja.
O estudo conduzido por McGonigal focou-se
no «sentimento» que as pessoas têm em relação ao stress e na «atitude» que
estas tomam em relação ao mesmo e comparou estes dados com os registos públicos
obituários. O estudo mostrou que não é o stress que mata mas sim o ato de
acreditar que este é prejudicial à saúde.
Quando estamos stressados o nosso coração
bate mais depressa, respiramos mais depressa e por vezes até suamos!
Normalmente quando isto acontece, temos a tendência de pensar que estes são
sinais de que algo não está bem. No entanto, podemos ensinar-nos a nós próprios
e aos outros que o nosso corpo simplesmente se está a preparar para o que aí
vem.
O stress é a maior parte das vezes
associado a doenças cardiovasculares pois quando sofremos níveis altos de
stress os nossos vasos sanguíneos começam a “apertar” no entanto quando
passamos a ver o stress como algo positivo os nossos vasos sanguíneos ficam
normais.
A lição? Nas palavras de Kelly, “O antigo conhecimento do stress
como algo prejudicial está a ser alterado com o novo conhecimento que o stress
ajuda-nos a ser socialmente inteligente – é o que nos permite ser completamente
humanos.”
Em terceiro lugar temos o discurso de Damon David que nos
trás o discurso sobre a coragem; “Courage
is contagious,”
Logo no início do seu
discurso, Davis partilha o seu medo com a audiência, “O medo é como se fosse
uma doença. Quando se move, espalha-se rapidamente, mas o que acontece quando
mesmo diante desse medo fazemos o que temos a fazer? A isso chama-se coragem… e
tal como medo a coragem é contagiosa.”
Um
bom discurso tem como intuito de fazer com que a audiência faça algo, se sinta
inspirada a tomar ultimamente uma ação. Davis desafia o seu público, “Então
pergunto-vos, a todos vocês que fazem as coisas acontecer; vocês, os líderes do
pensamento. O que é que vão fazer com as dádivas que receberam para nos livrar
do medo que nos prende diariamente?”
A
lição? Não deixem que o medo vos paralise. Transformem-no em coragem.
